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Com o aumento na procura por seguro de vida, é importante ficar de olho nas regras antes de fechar a contratação

Dados sobre o setor de seguro de pessoas mostram que os brasileiros continuam preocupados em se proteger de algum problema inesperado. Esse movimento aconteceu após o início da pandemia de Covid-19 e mesmo com o enfraquecimento de contaminações, esse movimento permanece até os dias atuais.

Em um levantamento feito pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), com dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), revelam que no terceiro trimestre de 2022 foram arrecadados R$ 15,3 bilhões em prêmios. Esse valor é 14% maior do que no mesmo período de 2021.

Os dados também apontam que de janeiro a setembro do ano passado, o montante arrecadado foi de R$ 42,6 bilhões. Esse resultado é puxado, principalmente, pelos valores recebidos dos seguros de vida, com alta de 24,7%. Segundo a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras), em 2023 a contratação de seguro de vida deve aumentar de 10%.

Para o CEO e fundador da AF Crédito Soluções Financeiras – rede de franquias especializada em oferecer soluções como consórcios, empréstimos, seguros e financiamentos – Fabio Donizete, as pessoas passaram a investir em seguro de vida por entender que a vida é o maior patrimônio. “Provemos recursos para o bem-estar da família, para manter o carro, casa, educação, saúde e seria uma inversão de valores protegermos bens patrimoniais e não protegermos a pessoa que mantém tudo isso.”


Importância do seguro de vida


Um dos fatores que reforçam a importância do seguro de vida é o fato de ser um produto que protege a vida financeira da família e dos dependentes, blindando o patrimônio para que permita uma tranquila sucessão da herança.

“Além de nos garantir sobrevida, pois há coberturas que podem ser usadas em vida para custear o tratamento em casos de diagnósticos de doenças graves. Fazer um seguro de vida é um ato de humanidade”, conta Fabio.

As coberturas do seguro de vida são diversas e se estendem para a família. Entre elas estão: morte por qualquer causa; indenização especial em caso de morte acidental; invalidez por acidente; invalidez por doença; antecipação de indenização em caso de diagnóstico de doenças graves; indenização diária em caso de incapacidade temporária; custos funerários, entre outros.


De olho nas regras


Ao contratar o seguro de vida, o segurado deve ficar atento a algumas regras, uma delas é a de que o seguro de vida não integra a herança, consequentemente, não entra no inventário. Isso ocorre, pois esse é um seguro de direito do beneficiário, ou seja, as dívidas deixadas pelo segurado, não poderão ser retidas para pagamentos ao credor.

“O código civil brasileiro regula essa questão no artigo 794. No seguro de vida ou acidentes pessoais para o caso de morte, o capital estipulado não está sujeito às dívidas do segurado, nem se considera herança para todos os efeitos de direito”, explica o CEO da AF Crédito.


Custos


Os custos de um seguro de vida podem variar bastante e dependem do valor de cobertura desejado, da idade do contratante, da sua ocupação atual e dos seus hábitos de vida.

“O custo de um seguro de vida é módico quando comparado a tranquilidade que ele proporciona. Há um hábito de comparar automaticamente o custo de um seguro de vida ao custo de um seguro de automóvel, por exemplo. E é aí que se descobre que o seguro de vida é muito mais barato que um seguro de veículo”, salienta Donizete.


Alta procura


Atualmente, a média de pessoas que passaram a contar com seguro de vida no Brasil é próxima de 10%, porém com esse mercado em constante crescimento, a tendência é de que esse número aumente nos próximos anos.

“Nossa rede é focada nesse mercado, pelo fato desse produto fazer parte do nosso business plan (plano de negócios) e atualmente nossa rede efetiva cerca de 445 contratos somente nessa modalidade mensalmente”, finaliza Fábio.





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